O Funcionário que Joga Contra

Contra

Com certeza você convive ou já conviveu com um funcionário do contra, ou seja, aquele que sempre tem algo a dizer contrário ao que está sendo colocado, não que devemos aceitar tudo, mas toda hora ter algo contra, não é muito normal.

Precisamos ficar muito atento com este tipo de funcionário, pois este tipo de profissional pode, e acaba afetando a energia e a motivação da equipe, causando sérios problemas e situações embaraçosas aos líderes, à empresa e aos próprios colegas de trabalho.

Seja antes do trabalho, no meio do trabalho, na pausa, no almoço, na saída, enfim, oportunidade e local não faltam ao funcionário do contra para colocar as “manguinhas” de fora e começar seu ataque, deixando claro sua insatisfação.

Pode até ser que este funcionário do contra não seja alguém do mal, as vezes ele só precisa que reconheçam o seu valor, as suas ideias e aí sim, ele seguirá junto a equipe, após ser ouvido e reconhecido. O líder precisa reconhecer essas diferenças e essas ansiedades vindas das pessoas, pois cada um tem uma forma de se expressar, e as vezes querem somente dizer: “Oi, estou aqui. Me dá atenção?

Por isso tudo, é muito importante ajudar o funcionário do contra, sendo assim, é fundamental uma boa conversa, mas ela precisa ser desarmada. Pergunte o porquê dele agir desta forma, faça com que ele reflita sobre os motivos da sua insatisfação, pois desta forma, este funcionário também irá perceber os seus erros e sentir o quanto ele está se tornando inconveniente. Devemos lembrar, que é muito provável que uma pessoa do contra não tenha noção, do impacto que seus comentários negativos causam.

Agora, se mesmo após a conversa este funcionário não mudar de atitude, talvez tenha chegado o momento de um desligamento, atitude essa que será melhor para todos, inclusive para ele.

Precisamos acima de tudo entender que há três razões que levam as pessoas a ser do contra. A primeira é óbvia, o emprego não a faz mais feliz e está na hora de tomar coragem e procurar um novo desafio profissional. A segunda, talvez seja esta a mais difícil de ser descoberta, é um problema emocional. Nesse caso, mudar de emprego não adiantará, pois logo o novo trabalho, por melhor que seja, será motivo de infelicidade. Sendo este o problema, chame o Departamento de Recursos Humanos e transfira a questão para quem é do ramo, já a terceira razão, é o fato da pessoa estar se sentindo excluída e não ser percebida e/ou reconhecida.

Você é um funcionário que joga contra? Você conhece funcionários que jogam contra? Você concorda com os motivos e as respostas que colocamos acima?

Um grande abraço a todos!

Author: carlospires

Profissional graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário da FEI e Pós Graduado em Gestão Estratégica de Pessoas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Experiência de 28 anos em atendimento ao cliente, sendo 21 anos em cargos de liderança, com forte atuação na Gestão dos Indicadores de Performance, Back-Office, Monitoria, SAC e Cobrança, atuando em empresas nacionais e multinacionais do segmento de call center e administração de cartão de crédito . Atuação junto aos segmentos varejistas em grandes lojistas. Responsável pela gestão de pessoas, processos e clientes, atuando em áreas operacionais e comerciais, com orientação para resultado. Conhecimento na gestão e implantação de Contact Center e Comercial Pós Venda, atuando no desenvolvimento de projetos, revisões de scripts operacionais, dimensionamento, implantações de novos clientes e produtos, liderando projetos de eficiência operacional, obtendo ótimos resultados em redução de despesas. Experiência em gestão e gerenciamento de crises nas redes sociais. Planejamento e preparação de treinamentos de atendimento, liderança, gestão e produtos. Ministrou e ministra diversos treinamentos referente aos temas acima citados. Participação na implantação e validação no processo da ISO 9000/9001. Palestrante no CRA-SP – A importância do atendimento ao cliente.

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