Entrevista com Carlos Cesar Bentim Pires: Marcas de Medicamentos, uma Questão de Tradição, Confiança e Atitude
Continuando na nossa linha de trazer grandes temas ao conhecimento de todos, não só através dos nossos posts, mas também através de pessoas que fazem a diferença no dia a dia, estamos trazendo para a entrevista deste mês de abril, o Diretor da Unidade de Negócios MIP do Aché Laboratórios, Carlos Cesar Bentim Pires falando sobre Marcas de Medicamentos, uma questão de tradição, confiança e atitude, tema muito importante para a nossa saúde. Excelente e importante tema.
Cesar: Desde muito cedo, ouvimos nossos pais falarem: “Toma aquele remédio que o médico prescreveu no ano passado para sua tia. É tiro e queda!” Esse bordão ouvido em milhares de lares, influencia, e muito, na decisão de compra e fidelidade à marca de um medicamento. E a história muitas vezes é a mesma : uma pessoa está com algum mal, vai ao médico e recebe a receita, que se mostra milagrosa, e imediatamente aquele medicamento vira uma verdadeira tradição de família. A partir daí, a marca”x” passa a ser lembrada constantemente quando aquele mesmo mal aparece.
Porém, é preciso esclarecer que a automedicação pode ser um perigo e é preciso ficar alerta sempre. Afinal, estamos falando de saúde, e os males são distintos de pessoa para pessoa, bem como a eficácia e a segurança dos medicamentos podem variar para cada paciente. Portanto, é preciso estar atento.
Por esta razão, há toda uma regulamentação coordenada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que rege a prescrição, dispensação, comercialização e propaganda de medicamentos em nosso País.
Dentro de tais normas, temos, no Brasil e no mundo, os chamados medicamentos isentos de prescrição (MIP), que são drogas já utilizadas em larga escala e têm comprovadas sua eficácia e segurança ao longo de muitos anos. Com essa categoria de medicamentos, vem um conceito muito importante para a saúde: a questão do autocuidado. Assim, as pessoas têm que estar atentas a sua saúde, fazer escolhas saudáveis para o seu dia a dia e, quando for necessário, diante de algum mal, tomar a decisão de entrar em uma farmácia e comprar aquele medicamento presente em nossas famílias há tantos anos.
Portanto, a propaganda de medicamentos tem a função de informar e ajudar os consumidores em suas escolhas. Mas a informação não pode para por aqui! O consumidor atento a sua saúde deve mergulhar mais a fundo na escolha de suas marcas de medicamentos. Hoje temos ferramentas, como o marketing digital, que permitem aos consumidores farto acesso à informação sobre o uso responsável desses produtos.
Muito longe de querer encerrar o assunto aqui, acredito que a opção por uma marca de medicamento seja baseada em quatro pilares: orientação médica no passado; experiência positiva de eficácia e segurança; uso familiar (influenciado na maioria das vezes pelas mães); e recomendação de amigos.
Assim, dado este cenário de influências, gostaria de deixar uma provocação: a decisão por uma marca de medicamento é uma atitude soberana do consumidor, quer ele esteja com uma receita médica ou mesmo diante de um medicamento que dispensa esse documento. Mas, antes da compra ocorrer, é preciso ter uma atitude saudável e responsável perante a vida. Pode ter certeza que esta será sua melhor escolha, você, saudável.
Você costuma se automedicar? Usa os métodos corretos? Tem sua marca preferida?
Um grande abraço a todos!
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