Você é um Chefe que Grita ou um Líder que Conversa?

gritar

Imaginem um ambiente de trabalho onde a comunicação do líder com seus liderados é baseada no grito. Com certeza, a grande maioria das pessoas já presenciou ou foi vítima de cenas deste tipo, e com certeza não se sentiram nada bem.

Muitos se explicam dizendo que o motivo justifica o meio, porém, gritar com alguém é um recurso absolutamente desnecessário, inadequado e totalmente ultrapassado, mas infelizmente em muitas empresas, os líderes continuam gritando com seus liderados, os deixando na maioria das vezes em situação de profunda humilhação.

Se você é líder e gosta de gritar, isso demonstra somente um despreparo pessoal e profissional para liderar pessoas ou mesmo para apenas interagir com elas, pois o grito passa a imagem de arrogância e/ou profunda rebeldia.

Outra situação que devemos deixar claro, é que quem grita não pode ser chamado ou considerado líder, pois líderes conversam, ajudam, apoiam, motivam e jamais gritam. As pessoas que gritam podem ser chamadas no máximo de chefe, pois agem desta forma para exibir um poder que julgam possuir, o famoso quem manda aqui sou eu. Poder, se conquista com respeito, competência, solidariedade, transparência, educação, justiça e apoio, jamais com gritos.

Lembramos também, que o grito equivale à agressão física em vários sentidos: pois magoa, constrange, machuca, desune e divide equipes, pois os parceiros de trabalho tendem a tomar partido das pessoas humilhadas com os gritos. Dependendo da frequência e da forma desses gritos, podem ser considerados como assédio moral e causar sérios problemas para o chefe e para a empresa.

Desta forma, quando os responsáveis por esta “forma arcaica de gestão” são supervisores, gerentes e diretores, a situação é muito séria e precisa ser solucionada de forma rápida e transparente para que o clima não se deteriore e para que aquela gritaria não contamine outros profissionais e outras áreas, dando inclusive abertura para processos.

Para uma empresa que deseja crescer e prosperar dentro de um mercado altamente concorrido como o que existe hoje em dia, estas atitudes precisam ser banidas imediatamente através de medidas corretivas e preventivas.

Você já foi vítima de gritos do seu chefe? Na sua empresa, existem chefes que gritam ou líderes abertos ao diálogo? Você já foi um chefe que gritava e hoje mudou de atitude? Você acha que gritar transmite comando?

Um grande abraço a todos!

Author: carlospires

Profissional graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário da FEI e Pós Graduado em Gestão Estratégica de Pessoas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Experiência de 28 anos em atendimento ao cliente, sendo 21 anos em cargos de liderança, com forte atuação na Gestão dos Indicadores de Performance, Back-Office, Monitoria, SAC e Cobrança, atuando em empresas nacionais e multinacionais do segmento de call center e administração de cartão de crédito . Atuação junto aos segmentos varejistas em grandes lojistas. Responsável pela gestão de pessoas, processos e clientes, atuando em áreas operacionais e comerciais, com orientação para resultado. Conhecimento na gestão e implantação de Contact Center e Comercial Pós Venda, atuando no desenvolvimento de projetos, revisões de scripts operacionais, dimensionamento, implantações de novos clientes e produtos, liderando projetos de eficiência operacional, obtendo ótimos resultados em redução de despesas. Experiência em gestão e gerenciamento de crises nas redes sociais. Planejamento e preparação de treinamentos de atendimento, liderança, gestão e produtos. Ministrou e ministra diversos treinamentos referente aos temas acima citados. Participação na implantação e validação no processo da ISO 9000/9001. Palestrante no CRA-SP – A importância do atendimento ao cliente.

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