Punições aos Planos de Saúde e Operadoras

plano de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) voltou a suspender a venda de alguns planos de saúde. Desta vez foram 65 planos de saúde de 16 operadoras, e a medida começou a valer a partir do dia 14/11/14.

As empresas estão sendo punidas por desrespeitar os prazos máximos de atendimento e por negar coberturas de determinados procedimentos conforme uma resolução de 2011. Estas punições são pelos mesmos motivos das punições anteriores que vem sendo dada a um bom tempo pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Além da comercialização dos planos estarem suspensas por três meses, as operadoras também podem ter que pagar multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil.

Para verificar o cumprimento da resolução, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vem monitorando os planos de saúde por meio de reclamações feitas em seus canais de relacionamento. E, a cada três meses, publica um relatório sobre quais planos serão punidos e quais serão liberados.

Infelizmente esta situação só vem confirmar o estado lastimável da saúde no Brasil, como se não bastasse a saúde pública, a particular também está indo para o mesmo caminho, deixando os clientes (pacientes) em situação muito delicada, pois com este tipo de atendimento, corre-se o risco de causar mortes.

A atitude da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de punir os planos de saúde que não agem de forma correta com os clientes (pacientes) é correto, mas não eficiente, pois não existe de fato uma melhora considerável. As empresas são punidas, informam que se ajustaram, passados três meses voltam a operar, mas depois de um certo tempo as reclamações voltam a aparecer e eles são punidas novamente.

Infelizmente as punições são brandas e não causam um impacto para fazerem com que elas melhorem de fato, fazem apenas o chamado paliativo, e quem paga por isso novamente, é o cliente (paciente).

É fato que precisamos melhorar o atendimento e o respeito para com as pessoas/clientes em todos os segmentos, mas em especial nos casos de plano de saúde, pois não existe uma segunda chance para recuperar um mau atendimento, pois como falamos acima, este mau atendimento pode acarretar em perda de uma ou várias vidas.

O que pedimos são fiscalizações e punições mais rígidas para as empresas que não cumprirem o prometido, desrespeitam e não oferecerem um atendimento qualificado aos clientes (pacientes), pois com vidas não se brinca.

Você já teve problemas com planos de saúde que foram punidos e voltaram a operar? Você concorda que este tipo de punição é branda demais? Qual punição você sugere para estas empresas? Como melhorar o atendimento dos planos de saúde e operadoras?

Um grande abraço a todos!

Author: carlospires

Profissional graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário da FEI e Pós Graduado em Gestão Estratégica de Pessoas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Experiência de 28 anos em atendimento ao cliente, sendo 21 anos em cargos de liderança, com forte atuação na Gestão dos Indicadores de Performance, Back-Office, Monitoria, SAC e Cobrança, atuando em empresas nacionais e multinacionais do segmento de call center e administração de cartão de crédito . Atuação junto aos segmentos varejistas em grandes lojistas. Responsável pela gestão de pessoas, processos e clientes, atuando em áreas operacionais e comerciais, com orientação para resultado. Conhecimento na gestão e implantação de Contact Center e Comercial Pós Venda, atuando no desenvolvimento de projetos, revisões de scripts operacionais, dimensionamento, implantações de novos clientes e produtos, liderando projetos de eficiência operacional, obtendo ótimos resultados em redução de despesas. Experiência em gestão e gerenciamento de crises nas redes sociais. Planejamento e preparação de treinamentos de atendimento, liderança, gestão e produtos. Ministrou e ministra diversos treinamentos referente aos temas acima citados. Participação na implantação e validação no processo da ISO 9000/9001. Palestrante no CRA-SP – A importância do atendimento ao cliente.

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