O que é mais Importante, o Cachê ou a Verdade para o Cliente?
Um Provérbio Português diz, que a propaganda é a alma do negócio. E de fato, no decorrer do tempo é em que as empresas tem acreditado e investido maciçamente, nada como uma bela campanha publicitária para criar impacto e conquistar o cliente consumidor.
As campanhas publicitárias geralmente são elaboradas para fazer com que o cliente consumidor se sinta convencido, ou pelo menos curioso, para comprar determinado produto e/ou serviço.
Quando se diz que a propaganda é a alma do negócio, podemos entender isso de duas formas: 1-) Se você tem um produto e/ou serviço muito bom, que vai fazer uma diferença positivo no mercado, trazendo benefícios aos clientes, a propaganda é o caminho para você levar isso a um grande número de pessoas no curto, médio e longo prazo; 2-) Pode ser entendido também, que se o seu produto e/ou serviço for “mais ou menos”, e mesmo assim, se sua empresa conseguir saturar o mercado com propagandas nos programas de televisão assistidos pelo seu público alvo, distribuindo panfletos, e etc., a probabilidade de atrair clientes é ou era muito alta.
Porém, hoje as coisas mudaram, e o cliente passou a ser mais seletivo com o tipo de propaganda que vê, e também com o tipo de produto que consome. O cliente consumidor de hoje, não tolera mais qualquer tipo de propaganda, muito menos produtos que apresentam qualidade duvidosa, ou seja, o cliente consumidor evoluiu neste quesito. Além disso, vale lembrar que a concorrência está cada vez maior e as mídias tradicionais para propagandas, ficaram bem mais caras.
Com isso, mudou muito a dinâmica da propaganda, principalmente depois do surgimento das redes sociais, nas propagandas de hoje se vê muitas personalidades como artistas, jogadores e etc., vinculando a sua imagem ao produto. Claro que o valor de uma propaganda desta é muito maior, pois dependendo da personalidade os cachês são altíssimos. Mas será que estas famosas personalidades ao fazer uma propaganda de determinado produto e/ou serviço, as fazem apenas pelo cachê ou por conhecer de fato a empresa, o produto e/ou serviço?
O risco de utilizar personalidades é grande, como por exemplo, a famosa propaganda do Robertos Carlos para a Friboi, onde ele, uma pessoa que não come carne, passava uma “falsa” impressão na propaganda que comia, só porque era daquela marca.
Boa parte dos clientes consumidores ainda acreditam neste tipo de propaganda por confiar na personalidade que a faz, mas em um tempo curto, isso pode vir por água abaixo, principalmente se o produto e/ou serviço apresentado por esta personalidade, não for aquilo que ela demonstra ser na propaganda, e também se a empresa não for “amiga do cliente”, ou seja, aquela que respeita o cliente consumidor nos seus direitos e na forma de atendê-lo.
Você acredita nas propagandas feitas por personalidades? Você acredita que todos usam os produtos e/ou serviços que anunciam? Você acha que as personalidades fazem a propaganda pelo cachê ou porque de fato sabem que o produto e/ou serviço é bom para ela e para o cliente?
Um grande abraço a todos!
Comentários