Comércio de Páscoa! Consumidor Enganado?

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A recessão econômica que o país atravessa, teve uma forte influência nas vendas do comércio na Páscoa, que recuaram neste ano ante o mesmo período de 2015.

Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, a Páscoa 2016, durante a semana da data, entre os dias 21 a 27 de março, as vendas no País recuaram 9,6% na comparação com a mesma semana do ano passado (30 de março a 5 de abril). Este resultado, foi o pior desempenho do comércio desde o início da série histórica, em 2007, só em São Paulo, esta queda foi de 11,6%.

A Serasa ainda apurou que no final de semana do feriado (25 a 27 de março) as vendas no país diminuíram 9,9% frente ao período equivalente de 2015 (3 a 5 de abril). No Estado de São Paulo, a queda foi de 8,4%, número este altíssimo e muito preocupante para um futuro bem próximo.

Levantamento feito pela Boa Vista SCPC, também mostrou retração das vendas no período no Brasil pelo segundo ano consecutivo, os únicos da série histórica, que começou em 2008. Em 2016, a queda foi de 5,8% enquanto em 2015 ela foi menos intensa (-0,3%).

Esta crise escancara uma grave situação no país que faz com que o desemprego se acentue e o poder de compra dos consumidores diminua.

Tentando minimizar o prejuízo, o comércio fez no fim de semana diversas promoções para os produtos de Páscoa, porém, os resultados não melhoraram tanto, e pior, os consumidores que compraram anteriormente se sentiram enganados.

É evidente que promoção é algo muito bom, que faz parte do contexto e sempre vai existir, mas você manter os preços em um patamar elevadíssimo e na véspera baixar drasticamente, é algo que deixa o consumidor muito chateado e se sentindo enganado, pois tinham ovos de Páscoa que custavam R$ 59,90, e no sábado, um dia antes da Páscoa, estavam sendo vendidos a R$ 19,90.

Com isso, chega-se a seguinte conclusão: ou o valor inicial foi algo absurdo e até ganancioso, feito com o intuito de explorar o consumidor, ou os estabelecimento perderam muito dinheiro baixando os valores a este patamar.

Esperamos que tanto os consumidores, como empresas, tenham aprendido a lição, pois ninguém gosta de ser enganado ou ficar com esta sensação. Se o produto estiver caro, não compre, espere, eduque seu filho para entender essas coisas. Já as empresas, deve repensar muito bem esta estratégia de preço, não só na Páscoa, mas em todos os momentos, principalmente nas datas comemorativas.

Você já passou por situações assim? Como se sentiu? Você acha correto, este tipo de atitude, não a promoção, mas a diferença gritante de preços?

Um grande abraço a todos!

Author: carlospires

Profissional graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário da FEI e Pós Graduado em Gestão Estratégica de Pessoas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Experiência de 28 anos em atendimento ao cliente, sendo 21 anos em cargos de liderança, com forte atuação na Gestão dos Indicadores de Performance, Back-Office, Monitoria, SAC e Cobrança, atuando em empresas nacionais e multinacionais do segmento de call center e administração de cartão de crédito . Atuação junto aos segmentos varejistas em grandes lojistas. Responsável pela gestão de pessoas, processos e clientes, atuando em áreas operacionais e comerciais, com orientação para resultado. Conhecimento na gestão e implantação de Contact Center e Comercial Pós Venda, atuando no desenvolvimento de projetos, revisões de scripts operacionais, dimensionamento, implantações de novos clientes e produtos, liderando projetos de eficiência operacional, obtendo ótimos resultados em redução de despesas. Experiência em gestão e gerenciamento de crises nas redes sociais. Planejamento e preparação de treinamentos de atendimento, liderança, gestão e produtos. Ministrou e ministra diversos treinamentos referente aos temas acima citados. Participação na implantação e validação no processo da ISO 9000/9001. Palestrante no CRA-SP – A importância do atendimento ao cliente.

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